terça-feira, 4 de setembro de 2007

Tricorder mais próximo de se tornar realidade


Depois dos celulares de formato flip muito similares ao comunicador usado pelos oficiais da federação, das enormes TVs de plasma muito similares ao telão na ponte da Enterprise, é a vez do tricorder médico.

No universo ficcional de Jornada nas Estrelas, o tricorder é uma espécie de sensor especializado para auxiliar os oficiais em seus trabalhos diários na nave ou fora dela. O tricorder da engenharia é um sensor mais sintonizado e voltado para detectar flutuações nos níveis de energia e outras coisas... técnicas(!). O tricorder de exploração é mais genérico, detectando fontes de energia, formas de vida e servindo mais como um radar quando os oficiais decidem descer em algum planeta.

Há alguns anos uma empresa (já falida) vendeu 10.000 unidades de um tricorder desses genéricos com alguns sensores reais bem interessantes: O TR-107 Tricorder Mark 1 possuía sensores de luminosidade, EMF, colorimetria, análise climática e também um reloginho. Mais um link aqui.

A novidade agora é o tricorder médico que está sendo desenvolvido na Universidade de Washington junto com médicos do Harborview Medical Center.

Basicamente o tricorder se utilizará de ultra-som de alta intensidade pra detectar e REPARAR possíveis perfurações nos pulmões de pacientes, o que seria uma inovação sem tamanho porque esse tipo de lesão hoje só pode ser solucionada através da cirurgia.

Shahram Vaezy, bioengenheiro, acredita que os resultados até agora são surpreendentes, mas avisa que o aparelho ainda está em fase de teste e até agora nunca foi usado em um humano.

Um outro tricorder médico voltado para exames mais genéricos (temperatura, nível de oxigênio e açúcar no sangue, pressão sanguínea etc) está sendo desenvolvido pelas faculdades de Michigan e a Universidade de Ciência e Tecnologia de Huazhong (China) em conjunto e têm como objetivo final o auxílio aos pacientes de comunidades pobres ao redor do mundo.

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